18 de setembro de 2014

Vejam só vocês, sempre os mesmos, e eu mudando, tentando me adaptar.
Vejam meu egoísmo, querendo ser diferente, sem ter força que sustente.
Mas me disseram que sou diferente e que penso melhor do que muita gente.
Daí eu percebo que queria ser estrela distante quando mesmo as nuvens são belas o suficiente,
andando frente ao sol constantemente.
O brilho que escondem, guardam sobre si e mal deixam aparente.
Logo, que nuvem inquieta sou eu que passo por tantos lugares
Despercebida por tantos e por tantos vista de diferentes formas
Dependendo da hora mudo de cor, sem precisar de reformas
Hora, essa, que me leva a passar. Hora, essa, sou eu
Mas ora essa! Que maldade a minha esconder a iluminação da noite
E naqueles dias azuis quando não apareço fico em deleito
repousando no nada que existe de qualquer jeito
(versão 1)




Eu percebi que queria ser estrela distante
Quando mesmo as nuvens são belas o suficiente
Frente ao sol, em um andar constante
O brilho que guardam sobre si, mal deixam aparente
Logo, que nuvem inquieta sou eu que passo por tantos lugares
Despercebida por tantos, e por tantos vista de diferentes formas
E de tanto pensar nos apesares
Mudo a cor de hora em hora, sem precisar de reformas
Hora, essa, que me leva a passar
Hora, essa, que me faz pensar
Mas ora essa!
Que maldade a minha esconder o brilho das estrelas
E pensando bem, não mais quero sê-las
De nada vale brilhar e não sair do lugar
Prefiro mudar, correr e molhar
E naqueles dias azuis quando não apareço
fico em deleito
repousando no nada que existe de qualquer jeito
(versão 2 presente no 4° volume do livro Infinitamente Mulher)

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