Afinal de contas, seja qual tenha sido a grande força que gerou o cosmos, que seja ela glorificada. Que seja quem, que seja o quê. Que não tenha tido início, meio, e que não tenha fim. Que seja eterna, constante, ou que seja só de passagem. Que seja, donos não somos nós.
Nós somos donos da nossa fé, e a nossa fé nos faz donos do mundo. Mundo esse que tem tantos caminhos, incontáveis portas e chaves para procurar.
O questionamento é a chave, então não importa tanto assim a resposta, e sim que encontres a chave certa para a porta que quer abrir...
Não se encontra sem procura (muito menos sem estar perdido), não há resposta que não tenha pergunta, não existe baú de tesouro sem fechadura...
27 de dezembro de 2014
3 de dezembro de 2014
Quando alguma coisa termina é por que acabou e não tem mais jeito. Mas a coisa não precisa terminar quando ela acaba. Talvez isso não tenha sentido isso como não tem sentido a vida humana. Só que de qualquer forma tudo o que escrevi depende da vida humana, então faz sentido que eu as tenha escrito e a princípio, nem era nessa conclusão que eu queria chegar, mas esperava que fosse, de qualquer maneira. As coisas podem terminar, como acontecerá com esse texto inútil, mas não vou ter acabado o que queria acabar, por que é difícil acabar. Mas não faz mais diferença. Porque de qualquer modo, existe um final.
25 de setembro de 2014
Estamos em constante evolução
Por mais que a Terra pare de girar
Os humanos continuarão a andar
É lindo ver essa gente
Sempre procurando o quê conquistar
Pra chegar a hora de algo acontecer
E ninguém ouvir chamar
Já não precisam de pão
Querem é ter o que nele passar
Queria que fizessem pela pátria
Mas fazem pela urgência de se safar
Rindo e afogando-se
É mínima ou gigantesca
A vontade de liderar...
21 de setembro de 2014
20 de setembro de 2014
Alcance a chave pra sua liberdade, e então gire, gire e abra sua mente. Qual o problema de parecer um louco repentinamente, se isso simplesmente esteve guardado em ti?
A beneficente atualidade foca-se no que veio do passado, entretanto, o passado que estamos criando, será que será um bom passado para o futuro distante? Será que estamos fazendo o bastante?
18 de setembro de 2014
Se queres fazer menos, use ao menos um tanto a mais do seu esforço.
Que seja por valor se não for por amor.
Quem não define a própria vontade está muito ocupado pensando na dos outros.
As pessoas tem sua própria escuridão, pintada as vezes de solidão, desejos, ambição... Imagina que louca obra de arte a vida de cada um daria.
Pode parecer ignorante e consequentemente irritante o que eu digo as vezes. Não nego. Essa visão depende do seu eg
o.
É pena que de pouco serve dizer as verdades que o homem está cansado de sentir.
É pena que temos que subir patamares para gritá-las e esperar alguém ouvir.
Vejam só vocês, sempre os mesmos, e eu mudando, tentando me adaptar.
Vejam meu egoísmo, querendo ser diferente, sem ter força que sustente.
Mas me disseram que sou diferente e que penso melhor do que muita gente.
Daí eu percebo que queria ser estrela distante quando mesmo as nuvens são belas o suficiente,
andando frente ao sol constantemente.
O brilho que escondem, guardam sobre si e mal deixam aparente.
Logo, que nuvem inquieta sou eu que passo por tantos lugares
Despercebida por tantos e por tantos vista de diferentes formas
Dependendo da hora mudo de cor, sem precisar de reformas
Hora, essa, que me leva a passar. Hora, essa, sou eu
Mas ora essa! Que maldade a minha esconder a iluminação da noite
E naqueles dias azuis quando não apareço fico em deleito
repousando no nada que existe de qualquer jeito
(versão 1)
Eu percebi que queria ser estrela distante
Quando mesmo as nuvens são belas o suficiente
Frente ao sol, em um andar constante
O brilho que guardam sobre si, mal deixam aparente
Logo, que nuvem inquieta sou eu que passo por tantos lugares
Despercebida por tantos, e por tantos vista de diferentes formas
E de tanto pensar nos apesares
Mudo a cor de hora em hora, sem precisar de reformas
Hora, essa, que me leva a passar
Hora, essa, que me faz pensar
Mas ora essa!
Que maldade a minha esconder o brilho das estrelas
E pensando bem, não mais quero sê-las
De nada vale brilhar e não sair do lugar
Prefiro mudar, correr e molhar
E naqueles dias azuis quando não apareço
fico em deleito
repousando no nada que existe de qualquer jeito
(versão 2 presente no 4° volume do livro Infinitamente Mulher)
Vejam meu egoísmo, querendo ser diferente, sem ter força que sustente.
Mas me disseram que sou diferente e que penso melhor do que muita gente.
Daí eu percebo que queria ser estrela distante quando mesmo as nuvens são belas o suficiente,
andando frente ao sol constantemente.
O brilho que escondem, guardam sobre si e mal deixam aparente.
Logo, que nuvem inquieta sou eu que passo por tantos lugares
Despercebida por tantos e por tantos vista de diferentes formas
Dependendo da hora mudo de cor, sem precisar de reformas
Hora, essa, que me leva a passar. Hora, essa, sou eu
Mas ora essa! Que maldade a minha esconder a iluminação da noite
E naqueles dias azuis quando não apareço fico em deleito
repousando no nada que existe de qualquer jeito
(versão 1)
Eu percebi que queria ser estrela distante
Quando mesmo as nuvens são belas o suficiente
Frente ao sol, em um andar constante
O brilho que guardam sobre si, mal deixam aparente
Logo, que nuvem inquieta sou eu que passo por tantos lugares
Despercebida por tantos, e por tantos vista de diferentes formas
E de tanto pensar nos apesares
Mudo a cor de hora em hora, sem precisar de reformas
Hora, essa, que me leva a passar
Hora, essa, que me faz pensar
Mas ora essa!
Que maldade a minha esconder o brilho das estrelas
E pensando bem, não mais quero sê-las
De nada vale brilhar e não sair do lugar
Prefiro mudar, correr e molhar
E naqueles dias azuis quando não apareço
fico em deleito
repousando no nada que existe de qualquer jeito
10 de setembro de 2014
Quando nos sentimos sozinhos, não importa quão acompanhados estivermos.
Você não pode fugir da civilização. Você pode não fazer parte dela, mas a civilidade ainda vai fazer parte do que atrapalhar sua conclusão. (?)
Sempre tem alguém que se importa de mais. Sempre tem eu, que demonstro de menos.
Com tanta coisa que deixei de ser só existem repetitivas lembranças pra lembrar
mas e daí, quando apenas eu sei disso que sentido tem o nada que anseia meu olhar?
4 de agosto de 2014
1 de agosto de 2014
Eu não culparia quem tem cobiça e mesmo sabendo disso,
cansou de aceitar o que a vida pode trazer
São muitas rotas, fundo de abismos e até palavras a conhecer
O tudo nós não sabemos por inteiro, o nada até podemos saber
a metade de cada pouco é o que nos leva acreditar
Mas pra que rotular o tudo e o nada, são palavras que só existem pra comunicar
Antes da morte um pouco das coisas nós podemos mudar
("cansou de aceitar" me refiro a querer morrer mesmo).
cansou de aceitar o que a vida pode trazer
São muitas rotas, fundo de abismos e até palavras a conhecer
O tudo nós não sabemos por inteiro, o nada até podemos saber
a metade de cada pouco é o que nos leva acreditar
Mas pra que rotular o tudo e o nada, são palavras que só existem pra comunicar
Antes da morte um pouco das coisas nós podemos mudar
("cansou de aceitar" me refiro a querer morrer mesmo).
As árvores dançam
Em um vento vazio
Não digo o tronco
Pois esse está preso
Como um pensamento
Espacial
De uma nave
Lúcida
Ao alto desse céu
Que se mantém cinza,
Mas não importa
Pois ainda é brilhante
Possui nuvens andantes
Mais livre que esse povo ignorante
E as folhas geladas
Empurram pra longe
A brisa da indecisão constante.
Em um vento vazio
Não digo o tronco
Pois esse está preso
Como um pensamento
Espacial
De uma nave
Lúcida
Ao alto desse céu
Que se mantém cinza,
Mas não importa
Pois ainda é brilhante
Possui nuvens andantes
Mais livre que esse povo ignorante
E as folhas geladas
Empurram pra longe
A brisa da indecisão constante.
30 de julho de 2014
importados desimportantes
Mais inútil do que repetir pra si mesmo...
O frio que sentes no inverno
É sua falta de interesse
Pelo horizonte entre montanhas
Que ultrapassa esse inferno
Mas vocês só se importam
Com o hoje dos seus próprios pés
Não aonde eles vão pisar
Nem aonde vão te levar
E aos tropeços te entortar
Mas quem os vai avistar
E seus defeitos despistar
27 de julho de 2014
São tantas as coisas que me aborrecem
E tão poucos os motivos que as detém
Levam-me para o distante
Repleto de ninguém
Mas deixam-me tão perto de esperar
E viver esperando que algo mude esse desdém
São poucas palavras pra tantos significados
Motivos calados
E todas as coisas que por mais que queiras
É difícil expressar com elas
As palavras
Não existem pra serem guardadas
E sim pra serem gritadas
E tão poucos os motivos que as detém
Levam-me para o distante
Repleto de ninguém
Mas deixam-me tão perto de esperar
E viver esperando que algo mude esse desdém
São poucas palavras pra tantos significados
Motivos calados
E todas as coisas que por mais que queiras
É difícil expressar com elas
As palavras
Não existem pra serem guardadas
E sim pra serem gritadas
26 de julho de 2014
Preciso aprender
a não dar valor á minha tristeza
Sei que te olho com rancor
É que eu não consigo entender
Sua falta de bons motivos pra manter
o seu sangue a correr.
Preciso aprender
A olhar além dessa vontade
De dias mais divertidos,
De lembrança e fertilidade
Que insistem em não voltar.
Longe daqueles passos frios
Que meu olhar não hesita perseguir
E que nunca dão sinais de voltar
Prendo-me a tolice de querer sentir
O que não consigo alcançar
E querer o que ainda não conheci
E mesmo que precisassem
Falar de mim pra ti
Nada de bom ousaria existir.
Preciso aprender
A olhar além dessa vontade
De dias mais divertidos,
De lembrança e fertilidade
Que insistem em não voltar.
Longe daqueles passos frios
Que meu olhar não hesita perseguir
E que nunca dão sinais de voltar
Prendo-me a tolice de querer sentir
O que não consigo alcançar
E querer o que ainda não conheci
E mesmo que precisassem
Falar de mim pra ti
Nada de bom ousaria existir.
23 de julho de 2014
Sem entender
Deito e fecho os olhos
Diante das reflexões
Que nem consigo expressar
Mais um dia se encerra
Sem entender
Por que vivo a me difamar
No vapor dos meus suspiros
Procuro a resposta do desastre
Que é não encontrar a si mesmo
No escuro perverso que esconde o olhar
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