4 de agosto de 2014

Meus olhos costumam focar na luz

Não é coincidência insistirem em te ver

Mas tão desconcertante é o teu brilho

Que meus olhos desviam por ceder
É um caminho difícil
até chegarmos na morte
Mas é um caminho único
uma peregrinação sem sorte
Só depende de nossas ações
O caminho mais cheio de alternativas
E mentes que mentem atrevidas...Vidas humanas
Qual significado teriam
Se não tivessem a possibilidade de pensar,
acreditar?

1 de agosto de 2014

Eu não culparia quem tem cobiça e mesmo sabendo disso,
cansou de aceitar o que a vida pode trazer
São muitas rotas, fundo de abismos e até palavras a conhecer
O tudo nós não sabemos por inteiro, o nada até podemos saber
a metade de cada pouco é o que nos leva acreditar
Mas pra que rotular o tudo e o nada, são palavras que só existem pra comunicar
Antes da morte um pouco das coisas nós podemos mudar






















("cansou de aceitar" me refiro a querer morrer mesmo).
As árvores dançam

Em um vento vazio

Não digo o tronco

Pois esse está preso

Como um pensamento

Espacial

De uma nave

Lúcida

Ao alto desse céu

Que se mantém cinza,

Mas não importa

Pois ainda é brilhante

Possui nuvens andantes

Mais livre que esse povo ignorante

E as folhas geladas

Empurram pra longe

A brisa da indecisão constante.
Oh, droga

Será que entendes meu oi disfarçado?

Um sorriso de canto meio abobado

Eu sei, deveria ter acenado.

Mas isso não é motivo pra ficar preocupado

Um oi, a quem não se dispõe.

A aproximar-se, pra dar um oi.

Não é de hoje que meus poucos conhecidos

Vão se desfazendo, fazendo dúvidas.