Mais inútil do que repetir pra si mesmo...
O frio que sentes no inverno
É sua falta de interesse
Pelo horizonte entre montanhas
Que ultrapassa esse inferno
Mas vocês só se importam
Com o hoje dos seus próprios pés
Não aonde eles vão pisar
Nem aonde vão te levar
E aos tropeços te entortar
Mas quem os vai avistar
E seus defeitos despistar
30 de julho de 2014
importados desimportantes
27 de julho de 2014
São tantas as coisas que me aborrecem
E tão poucos os motivos que as detém
Levam-me para o distante
Repleto de ninguém
Mas deixam-me tão perto de esperar
E viver esperando que algo mude esse desdém
São poucas palavras pra tantos significados
Motivos calados
E todas as coisas que por mais que queiras
É difícil expressar com elas
As palavras
Não existem pra serem guardadas
E sim pra serem gritadas
E tão poucos os motivos que as detém
Levam-me para o distante
Repleto de ninguém
Mas deixam-me tão perto de esperar
E viver esperando que algo mude esse desdém
São poucas palavras pra tantos significados
Motivos calados
E todas as coisas que por mais que queiras
É difícil expressar com elas
As palavras
Não existem pra serem guardadas
E sim pra serem gritadas
26 de julho de 2014
Preciso aprender
a não dar valor á minha tristeza
Sei que te olho com rancor
É que eu não consigo entender
Sua falta de bons motivos pra manter
o seu sangue a correr.
Preciso aprender
A olhar além dessa vontade
De dias mais divertidos,
De lembrança e fertilidade
Que insistem em não voltar.
Longe daqueles passos frios
Que meu olhar não hesita perseguir
E que nunca dão sinais de voltar
Prendo-me a tolice de querer sentir
O que não consigo alcançar
E querer o que ainda não conheci
E mesmo que precisassem
Falar de mim pra ti
Nada de bom ousaria existir.
Preciso aprender
A olhar além dessa vontade
De dias mais divertidos,
De lembrança e fertilidade
Que insistem em não voltar.
Longe daqueles passos frios
Que meu olhar não hesita perseguir
E que nunca dão sinais de voltar
Prendo-me a tolice de querer sentir
O que não consigo alcançar
E querer o que ainda não conheci
E mesmo que precisassem
Falar de mim pra ti
Nada de bom ousaria existir.
23 de julho de 2014
Sem entender
Deito e fecho os olhos
Diante das reflexões
Que nem consigo expressar
Mais um dia se encerra
Sem entender
Por que vivo a me difamar
No vapor dos meus suspiros
Procuro a resposta do desastre
Que é não encontrar a si mesmo
No escuro perverso que esconde o olhar
Assinar:
Postagens (Atom)